Sempre me fascinou a personagem histórica de Isabel I de Inglaterra e não pude deixar de ver a sequela de Elizabeth, a primeira produção com Cate Blanchet no papel da temida aristocrata, que mostra neste segundo filme a sua imensa capacidade dramática. À semelhança do primeiro filme continuamos a ver a filha de Henrique VIII vaguear pelas salas do palácio, entre dilemas e a amargura da sua vida solitária. Há necessidade de um elo mais forte que conduza o guião e não o adoptado da Guerra Religiosa, a luta com Felipe II de Espanha. Esperava-se que a vida da rainha conduzisse o filme como o faz numa primeira parte com uma visão mais intimista."Elizabeth- The Golden Age" vale por si só para despertar os sentidos. A fotografia é muito boa e a caracterização e guarda-roupa exímios
Dois momentos marcantes do filme: Elizabeth na sala do mapa, onde define a estratégia a adoptar contra a armada Espanhola de Felipe II e juntamente com as suas tropas no campo de batalha, onde surge com uma armadura, cabelos soltos ao vento, montada num cavalo branco. De certo uma alusão a Joanna D'Arc, como forma de mostrar o empreendorismo da monarca.
Cate Blanchet está magnífica!
